Grupo Temático: Experiências contemporâneas em Antropologia da Ciência e da Tecnologia: etnografia, grandes projetos e escala planetária (ou não)
Coordenadores: EDUARDO VIANA VARGAS (Pós-doutor(a) - UFMG), GUILHERME JOSÉ DA SILVA E SÁ (Pós-doutor(a) - Universidade de Brasília)
Resumo: Coordenadores: Guilherme José da Silva e Sá (UnB) & Eduardo Viana Vargas (UFMG)
Desde a virada do milênio a antropologia da ciência e da tecnologia tem apresentado um vigoroso crescimento no Brasil. Partindo deste cenário, temos interesse em promover neste GT um debate que possa igualmente refletir sobre o que foi produzido localmente sobre o tema nos últimos 15 anos e mapear as pesquisas que se encontram em andamento no Brasil.
Não faz muito tempo os estudos sociais da ciência e da tecnologia se dividiam basicamente entre as etnografias de laboratório e a investigação das práticas cotidianas de produção de conhecimento, de um lado, e, de outro, os estudos dos projetos de big science que mobilizavam grande volume de recursos e de pesquisadores, além de redefinirem a magnitude da chamada pesquisa de base. O cenário contemporâneo, por sua vez, nos oferece um panorama que borra as fronteiras epistêmicas entre os estudos de laboratório e os sobre grandes empreendimentos técnico-científicos. A materialização de projetos de macro engenharia como as construções de barragens e a transposição de rios, os sistemas de escoamento de produção integrados às redes de transporte, projetos de recuperação de biomas e a construção de macroestruturas como aceleradores de partículas, nos fornece um novo contexto em que nos deparamos com uma questão de escala. A dimensão titânica de tais projetos tecno-científicos altera o seu próprio sentido: se em escala menor eles podem ser tratados como produtos de “ciência aplicada”, em escala titânica são capazes de interferir nas dinâmicas do próprio Planeta. Interessa-nos conectar e discutir experiências etnográficas realizadas em processos como estes, os quais parecem redefinir a agenda dos estudos sociais da ciência e da tecnologia para o século XXI.
Desta forma, receberemos trabalhos etnográficos que abordem grandes empreendimentos técnico-científicos; alternativamente receberemos também trabalhos etnográficos que abordem empreendimentos técnico-científicos de menor escala, desde que escala seja tema central nestes trabalhos. Seja como for, receberemos trabalhos que sejam representativos do que vem sendo feito na antropologia da ciência e da tecnologia brasileira nos últimos anos.
Coordenadores: EDUARDO VIANA VARGAS (Pós-doutor(a) - UFMG), GUILHERME JOSÉ DA SILVA E SÁ (Pós-doutor(a) - Universidade de Brasília)
Resumo: Coordenadores: Guilherme José da Silva e Sá (UnB) & Eduardo Viana Vargas (UFMG)
Desde a virada do milênio a antropologia da ciência e da tecnologia tem apresentado um vigoroso crescimento no Brasil. Partindo deste cenário, temos interesse em promover neste GT um debate que possa igualmente refletir sobre o que foi produzido localmente sobre o tema nos últimos 15 anos e mapear as pesquisas que se encontram em andamento no Brasil.
Não faz muito tempo os estudos sociais da ciência e da tecnologia se dividiam basicamente entre as etnografias de laboratório e a investigação das práticas cotidianas de produção de conhecimento, de um lado, e, de outro, os estudos dos projetos de big science que mobilizavam grande volume de recursos e de pesquisadores, além de redefinirem a magnitude da chamada pesquisa de base. O cenário contemporâneo, por sua vez, nos oferece um panorama que borra as fronteiras epistêmicas entre os estudos de laboratório e os sobre grandes empreendimentos técnico-científicos. A materialização de projetos de macro engenharia como as construções de barragens e a transposição de rios, os sistemas de escoamento de produção integrados às redes de transporte, projetos de recuperação de biomas e a construção de macroestruturas como aceleradores de partículas, nos fornece um novo contexto em que nos deparamos com uma questão de escala. A dimensão titânica de tais projetos tecno-científicos altera o seu próprio sentido: se em escala menor eles podem ser tratados como produtos de “ciência aplicada”, em escala titânica são capazes de interferir nas dinâmicas do próprio Planeta. Interessa-nos conectar e discutir experiências etnográficas realizadas em processos como estes, os quais parecem redefinir a agenda dos estudos sociais da ciência e da tecnologia para o século XXI.
Desta forma, receberemos trabalhos etnográficos que abordem grandes empreendimentos técnico-científicos; alternativamente receberemos também trabalhos etnográficos que abordem empreendimentos técnico-científicos de menor escala, desde que escala seja tema central nestes trabalhos. Seja como for, receberemos trabalhos que sejam representativos do que vem sendo feito na antropologia da ciência e da tecnologia brasileira nos últimos anos.
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